FLÁVIA MEDULE

Eu trabalhava atendendo tanto homens como mulheres para ajuda-los em suas vidas amorosas. Um certo dia, chega para uma consulta uma mulher muito comunicativa, alegre, inteligente que vinha me pedir ajuda para um problema que estava diante de si. Ela havia dedicado toda a sua juventude para a carreira e estudos, nunca parara para pensar em namorar, casar, ter filhos, etc. Acontece que aquela altura da vida, ela estava começando a se sentir solitária, queria encontrar um companheiro, mas que ela tinha um probleminha que a fazia ter vergonha de fazer sexo. Claro que fiquei ainda mais curiosa diante de uma mulher tão exuberante, o que poderia ser? Então ela me confidenciou, que ela ainda era virgem aos 43 anos e que se fosse dormir com um homem, ela sangraria e ele assim saberia, ela não pretendia contar., pois das duas uma: ou ele iria querer ser o primeiro e faria , diria qualquer coisa para conseguir isso, ou então sairia correndo e nunca mais voltaria.......(risos) Eu

Como eu sempre acostumo dizer, namorar é coisa de adulto, portanto, exige maturidade. Não há uma idade cronológica para se dar esse início, a pessoa independente da sua idade precisa ter um mínimo de maturidade e independência. Como assim independência? Acredito que não dá para namorar e não ser responsável, e pra mim responsabilidade é sinônimo de independência. Tenho filho e sobrinhos adolescentes, já ouvi histórias deles de que o amiguinho(a) não saiu ou não foi a algum lugar com (o)a namorado(a) porque estava de castigo. Como assim? Uma pessoa que namora não pode ficar de castigo. Não que os pais não devam por, muito pelo contrário, a pessoa que namora é que tem que ter um comportamento maduro e responsável onde o castigo dos pais não precise mais serem usados. A pessoa tem que ter maturidade e saber muito bem o que deve ou não fazer. Se ainda não o sabem, é porque não está ainda em condições para namorar. Então os pais devem proibir? Claro que não, senão o namorico v

Resp.  É só você analisar se você irá contar ou não o que fez aos seus filhos quando você tinha a idade deles. É muita hipocrisia de uma pessoa questionar a educação que a outra dá aos filhos, quando ela esconde tudo que vez na juventude, se fazendo de “Santa”   para os seus filhos. Falam como se fosse a Madre Tereza de Calcutá ou o Chico Xavier em   enquanto estava mais para Cazuza e Cássia Eller, que fez tudo que podia e que não devia. Fez? Paciência. Arrependeu-se? Fazer o que? Mentir? Fingir? Não. O que não pode é falar que foi o que não foi, use os seus “erros” e suas “consequências” para mostrar que você sabe como é ser jovem e ter uma montanha de dúvidas, incertezas, medos, e equívocos. Se eu deixo meus filhos saberem quem é a mãe deles, é porque não quero que os mesmos achem que fui santa, que saibam que vou compreender e poder ajudar, simplesmente porque já fui jovem e já me equivoquei algumas vezes. Mas acima de tudo sou uma pessoa, de carne e osso com todas as