COMO SE UNIR AMOROSAMENTE A ALGUÉM?



Sempre fui uma pessoa muito observadora, mesmo criança pequena eu observava tudo a minha volta, sempre fui muito precoce neste aspecto, meu interesse por relacionamentos já vem desde bem pequena. Meus pais contam que eu nem falava direito e andando na rua eu via os casais e perguntava:
“Ela é o bem dele?” ou vice-versa.
A pergunta se era o “bem” é porque os meus pais sempre se chamavam assim “Bem”. Então pra mim esse tratamento se referia a quem estava junto, tem um relacionamento e nessa época eu tinha um ano e pouco.
Fui crescendo e meu interesse por relacionamentos, só foi aumentando, eu dizia com 10 anos que quando crescesse eu iria ensinar as pessoas a namorar, porque eu achava e ainda acho que as pessoas não sabem fazer suas escolhas, falta educação afetiva.
A gente não aprende nem em casa, nem na escola, nem em lugar algum que a gente não vai crescer conhecer alguém especial, casar, ter filhos, depois netos e seremos felizes para sempre. Não que eu não acredito que isso seja possível e que isso realmente ocorra. Mas neste trajeto acontecem muitas coisas não são nos ditas, pintam o casamento, até mesmo o namoro como um conto de fadas. Mas isso está longe de acontecer, e que para termos essa vida de paz e tranquilidade temos que lutar muito, e principalmente com nós mesmos, nosso orgulho, vaidade, egoísmo, machismo (em homens e mulheres), frustrações, preconceitos, ciúmes e tantos outros males que destroem as relações.
Mas o pior deles é a falta de capacidade de ver o outro como ele realmente é e não como queremos que ele seja a pessoa que nós idealizamos. E diante desta frustração de não termos conseguido fazer com que aquela pessoa seja aquilo que queremos não nos damos ao trabalho de fazer o que é mais importante em uma relação, nós não dialogamos, se surge uma conversa já se torna briga, discussão como se alguém tem que ganhar. Como se, se eu aceitasse o meu erro eu estaria sendo inferior e o outro se tornasse superior a mim. Num relacionamento não existe o vencedor ou o perdedor, somos sempre perdedores quando não nos entendemos e vencedores quando conseguimos abrir Mãos de nossas imperfeições para o bem estar da união.
Sem união não há relação, pode haver namoro ou casamento, mas nunca uma união, pois só estaremos unidos se estivermos andando de mãos dadas lado a lado rumo a um objetivo comum.


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