Como estou no "mercado" da paquera?
Para
o marketing, mercado são os compradores: no caso, os seus pretendentes. Esse é
o seu público-alvo.
Mas, por
exemplo, se você é mulher, heterossexual e me disser que o seu mercado, ou
público-alvo são os homens, eu direi que isso é vago e que há necessidade de
definir melhor esse público.
Se você, por
exemplo, busca um homem com quem poderá ter um casamento e construir uma
família com filhos: primeiro, ele não pode ser casado, pois homens casados não
podem se casar; segundo, ele precisa ser um homem que queira casar, visto que
muitas pessoas - homens e mulheres - não o querem; terceiro, que desejem ter
filhos, pois muitas pessoas não os querem.
A partir daí
você irá traçando o seu público-alvo; no caso, homens solteiros que queiram
casar e ter filhos.
Em resumo:
homem casado não é. Que não queira casar, também não. E que não quer ter
filhos, também. E, no caso, como é você uma mulher heterossexual não poderá
também ser mulher.
Este é apenas
um exemplo para você começar a traçar o seu público-alvo. Entretanto, outras
coisas entram neste perfil de público-alvo. Características como idade, raça,
padrão socioeconômico e cultural, religião, personalidade, valores morais, e
tantas outras coisas.
Não acredito
que o coração faça o serviço, pois não acredito que ele saiba distinguir entre
um homem bom ou violento. Se assim fosse não haveria tantas mulheres sofrendo
tantos espancamentos por seus companheiros, pelos homens que amam.
Acredito, sim,
que o verdadeiro amor a gente escolhe, como qualquer outra coisa que escolhemos
para a nossa vida. Acredito que às vezes nos apaixonamos pela pessoa errada;
mas cabe a nós decidirmos se aquela pessoa é passível de ser amada ou não.
Como já disse
no meu livro Psiquê: Uma receita
para ser feliz no amor, o
amor nos acolhe, aconchega a alma e nos ajuda a viver. Não se ama a quem nos
faz sofrer ou sentir medo, não se ama a quem nos maltrata, não se ama a quem
nos machuca. Se você sente algo forte por uma pessoa que lhe causa qualquer
tipo de mal, isso é paixão, obsessão, ideia fixa ou qualquer outra coisa do
gênero, menos amor. Ninguém ama a alguém que não lhe traz paz e conforto
emocional.
O amor é doce,
puro, nos aquece a alma, mesmo quando passamos por dificuldades na vida. O amor
é um querer bem, é sentir tranquilidade e esperança simplesmente porque sabemos
que o outro está em nossa vida e que podemos contar com ele.
E isso não é
romantismo bobo e irracional; é racionalidade, é saber escolher aquilo que nos
faz realmente bem.
E isso é
escolha de mercado, de público-alvo, é escolher qual é o produto (o outro) que
vamos escolher.
Mas também não
basta saber escolher como o outro está para ser escolhido você também está e
precisa ser um excelente produto. Como já disse anteriormente, vamos ajudá-la a
ser um produto cada vez melhor, pois o mercado é ágil, não para e você tem que
se melhorar sempre.
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